Em 2012 a metodologia idelizada por Eric Ries ganha o mundo abordando técnicas de gestão para que as startups possam implantar uma uma cultura de aprendizagem validada. A ideia central auxilia empreendedora na eliminação de retrabalhos e no desenvolvimento de processos de forma equivocada, poupando dinheiro e tempo. Para compreendermos a ideia definir alguns conceitos são importantes:
- Aprendizagem validada: “A aprendizagem validada é o processo de demonstrar empiricamente que uma equipe descobriu verdades valiosas acerca das perspectivas de negócio presentes e futuras de uma startup”.
- Clientes adotantes iniciais: “Esses clientes que sentem a necessidade pelo produto de modo mais aguçado. Esses clientes tendem a ser mais tolerantes com os erros, e são em particular ávidos em fornecer feedback”.
- Produto mínimo viável: “Diferentemente de um protótipo ou teste de conceito, um MVP é projetado não só para responder a perguntas técnicas ou de design do produto. Seu objetivo é testar hipóteses fundamentais do negócio”.
O desenvolvimento de um MVP é de suma importância para começar o processo de validação de hipóteses. Um produto mínimo viável ajuda os empreendedores a começar o processo de aprendizagem o mais rápido possível. Depois que a hipótese é formulada e o MVP é colocado para teste, tem-se a perspectiva de arquivar os relatos dos clientes adotantes iniciais e a partir das respostas, procurar agir em cima do produto.
O MVP deve ser composto por ferramentas que ajudem a sanar as hipóteses formuladas, ou seja, ele deve abordar os principais problemas que os clientes identificaram importante para eles. Nesse sentido, utiliza-se três questões básicas para pensar antes de construir o MVP:
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Existe a necessidade da solução que estou projetando?
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Existe valor na solução e recursos que estou oferecendo?
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A minha solução é utilizável?
O MVP é uma ferramenta que auxilia você a obter o aprendizado necessário para poder melhor o seu produto, usando o menor custo e tempo possível. Ele não precisa representar todo o produto, apenas a parte que você está testando em um dado momento.
O desenvolvimento de um MVP é de suma importância para começar o processo de validação de hipóteses. Um produto mínimo viável ajuda os empreendedores a começar o processo de aprendizagem o mais rápido possível. Depois que a hipótese é formulada e o MVP é colocado para teste, tem-se a perspectiva de arquivar os relatos dos clientes adotantes iniciais e a partir das respostas, procurar agir em cima do produto.
Ao iniciar o processo empreendedor o desejo de forma geral, é desenvolver o melhor produto ou serviço para o cliente. Mas a partir dessa ideia (lean startup), o trabalho inicial é reduzido para atingir somente os adotantes iniciais por meio de um produto mínimo viável. Para que assim, em ciclos interativos e incrementais o empreendedor possa aprender de forma continuada e consequentemente ir melhorando o seu produto.
Eu sempre penso, se você no início da sua jornada não tem vergonha de mostrar o seu produto ou serviço, você já aplicou esforço demais. Desenvolver um MVP não é sobre entregar uma solução “meia boca”, mas sim se concentrar na validação da hipótese, na percepção do usuário, e principalmente na solução do problema.
Se a partir disso, a percepção do cliente for ruim, ou você não validar a sua hipótese em questão, você precisará pivotar a sua ideia. Mas isso é tema, para um próximo post